Marcio Breda
A seleção, porém, continuará sendo em duas fases: no início do ano e em julho de 2011. Apenas os cursos de Música (cujo processo seletivo começa ainda este mês) e Artes Plásticas e Arquitetura (Com seleção marcada para janeiro) terão provas de habilidades específicas. De acordo com a reitora Célia Maria da Silva Oliveira, a partir de agora o processo seletivo através do Sistema de Seleção Unificada (SISu), do Ministério da Educação (MEC), será restrito ao início letivo de cada curso. Graduações que começam em agosto farão parte da segunda etapa de seleção, enquanto a primeira fase será exclusiva dos cursos com início em fevereiro. Como a UFMS aceitará apenas o Enem 2010 como processo de seleção nas duas fases, os candidatos que sonham em conquistar uma vaga no ensino público devem correr. “Não muda muita coisa, afinal de contas, mesmo quem está longe dos estudos há algum tempo necessariamente deveria estudar antes de prestar o vestibular. Consideramos o Enem um processo mais justo”, afirmou o pró-reitor de Ensino e Graduação, Henrique Mongelli. Concorrência maior – Com a utilização do Enem como processo seletivo, os candidatos terão também que lidar com uma nova e maior concorrência. Um dos exemplos é o curso de licenciatura em Geografia, oferecido pelo campus de Três Lagoas, o menos concorrido na seleção do Enem, com média de 7 candidatos por vaga, muito além dos 1,13 registrados no Vestibular de Inverno de 2009. “O Enem garante maior possibilidade de disputa com estudantes do interior e de outros estados ao mesmo tempo em que democratiza o acesso ao ensino superior. É um novo tipo de seleção, mais abrangente”, explica a reitora Célia Maria Oliveira. Novos cursos – De acordo com a reitora, serão oferecidas cerca de 600 novas vagas. A distribuição, porém, ainda não foi confirmada. “Teremos a possibilidade de abrir essas vagas em função do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). Mas ainda não foi decidida a distribuição. Podem ser através de novos cursos ou da ampliação de graduações já existentes”, explicou Célia Maria. O que é certo, segundo a reitoria, é a reserva de 200 das 600 vagas para cursos de engenharia. “É uma meta do governo federal, de ampliar o número de graduados em engenharia”, explica a reitora, que deu outras pistas: o colegiado da UFMS está empenhado na criação dos cursos de Nutrição, Engenharia de Produção e Tecnologia de Alimentos. Fonte Campo Grande News |